sexta-feira, 18 de março de 2011

E agora, José?

Os representantes da Ciência, a cada década mais “donos da verdade”, estupefatos se surpreendem diante de realidades até há pouco tempo tão aparentemente sob controle e hoje tão totalmente fora do seu controle.
O mundo já não é mais o mesmo, especialmente o Japão, terra que já foi vítima de grande acidente nuclear provocado por uma guerra e agora, provocado pela falsa sensação de controle sobre as forças da Natureza.
Os cientistas têm anunciado semanalmente a descoberta de novos sistemas solares similares ao nosso e descobertas de novas estrelas no firmamento, até então, desconhecidas.
O planeta Terra está se mexendo. O mapa da Terra está se modificando.
A camada de gelo nos pólos está a cada dia se aquecendo mais, provocando seu deslizamento e derretimento.
Os mares estão se movimentando em uma velocidade mais intensa.
O eixo magnético da Terra tem mudado de posição, enquanto a incidência dos raios solares se intensifica sobre o planeta e sobre toda a natureza terrena, incluindo a humanidade.
Estas mudanças foram preditas por Nostradamus e por outros nomes conhecidos e desconhecidos do mundo místico e científico. Estas mudanças foram previstas detalhadamente pelos Maias e registradas em seu Calendário através de símbolos...
A cada ano se intensifica o caos gerado por fenômenos naturais ou provocados, que acontecem que nem pipoca pulando na panela.
Uma preparação do planeta para a chegada da já tão comentada “Era de Ouro”.
O homem da Ciência foi lá nos laboratórios e descobriu através da engenharia genética como se cria a vida sob características programadas e previsíveis.
O desenvolvimento da tecnologia na área de comunicações a cada minuto aproxima mais as pessoas, os países, as culturas, multiplicando as informações de seus universos particulares.
As crianças hoje nascem espantosamente prontas para se desenvolver neste inusitado mundo e vivenciar esta Era nova com seus dotes de inteligência, de sensibilidade e de capacidades telepáticas e artísticas excepcionais.
Logo mais, quando olharmos para trás, seremos pegos pela emoção e pelo impacto das imagens da realidade que vivemos no agora, em que a busca pela conquista material nos esgota, nos tira o sono e nos rouba o prazer de viver e de amar a Vida, a nós mesmos, os nossos queridos, as plantas, as aves, os animais, os nossos iguais lá do outro lado onde nem a nossa vista alcança, a tudo. Imperativos, como ídolos, como deuses, estes valores materiais, como um bichinho vão nos consumindo a cada dia um pouquinho.
Muito em breve, o dinheiro, o poder, a aparência, o “controle” serão conceitos completamente ultrapassados e obsoletos.
Para sobrevivermos diante de tantas mudanças e de tantas surpresas, o melhor é passar em revista o cenário em que vivemos até hoje e reservar um espaço dentro de nós mesmos para avaliarmos nossos valores e costumes, projetando um novo panorama pessoal e coletivo a ser alcançado e iniciarmos o nosso movimento pessoal de mudança, acompanhando o ritmo e os movimentos da Terra.
Tudo isto me lembra aquele poema do Carlos Drummond de Andrade, "José", que tão bem expressa o momento que estamos vivendo :

José

E agora, José?
A festa acabou, a luz apagou,
o povo sumiu, a noite esfriou,
e agora, José?e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos, que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher, está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber, já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou, o dia não veio,
o bonde não veio, o riso não veio,
não veio a utopia e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre, sua gula e jejum,
sua biblioteca, sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta, não existe porta;
quer morrer no mar, mas o mar secou;
quer ir para Minas, Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse, se você gemesse,
se você tocasse, a valsa vienense,
se você dormisse, se você cansasse,
se você morresse....
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro qual bicho do mato,
sem teogonia,
sem parede nua para se encostar,
sem cavalo preto que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Lúcia M.

domingo, 6 de março de 2011

Um fiozinho de barbante queimando

Certa vez, como bibliotecária em São Paulo, fui trabalhar numa empresa que passava por uma necessidade premente de montar um sistema integrado para controle de documentação e de informação.
Estava ainda na fase inicial do projeto, no levantamento da situação. À parte situações vergonhosas que detectei relacionadas à corrupção e a roubos internos, enquanto lá permaneci, aconteceram várias tentativas de incêndio no “arquivo Central” da empresa.
Havia uma forte intenção de me envolver no incêndio, porque “forças ocultas” não estavam gostando nem um pouco de idéia de se implantar uma transparência de informações na empresa.
Então, durante 3 meses aconteceram 3 inícios de incêndio no “Arquivo Central”.
O método usado era de uma simplicidade banal: um longo barbante era desenrolado por entre as alas das prateleiras do arquivo Central. Seu trajeto terminava na porta de entrada do prédio. À noite o fogo era aceso na ponta do barbante – fim. Durante as horas da noite o barbante lentamente ia se incendiando sem deixar muito cheiro e pela manhã, uma parte do arquivo com seus documentos estaria em brasa.
Alguém abnegado, por 3 vezes tomou a iniciativa de molhar o barbante antes que tudo virasse chama.
Bem, nem preciso dizer que entendi perfeitamente a “mensagem” enviada. Depois de 6 meses de tentativas inglórias de executar o meu trabalho, me despedi solenemente da empresa e não soube que fim foi dada à proposta de trabalho nesta área.
Mas, tudo isto, para comentar com você algo que a cada dia se torna mais visível aos meus olhos.
A mais ou menos uns 30 anos, “forças ocultas” impedem os paises da África de viverem em paz e de se desenvolverem.
Se você olhar no mapa, vai entender que pela posição geográfica de muitos paises africanos e pela riqueza do solo em todo o continente, a África é como uma comida suculenta, cheirosa e especial para aqueles que tem fome...
Todos os paises africanos foram colônias de paises chamados de “primeiro mundo” por séculos seguidos e assim como ocorreu no Brasil, o objetivo dos exploradores era apenas retirar o máximo de riquezas possível, utilizando a mão de obra barata para o conforto e enriquecimento de seus compatriotas.
Hoje, diferentes políticos e empresários mundiais tem profundo interesse em eliminar ao máximo a população que caminha sobre estas terras valiosas.
Para atingir este objetivo, tem sido criadas em laboratórios epidemias e doenças que se alastram rapidamente e que consomem a vida e a saúde das populações africanas, como a AIDs, o vírus ebola, a malária, etc.
Como se não bastasse este método de acelerar a dizimação destes povos, a África é cheia de tribos que falam línguas diferentes e que alimentam um relacionamento de guerra interna pela conquista de qualquer coisa.
Podemos dizer que eles ainda se encontram moralmente e socialmente em condições bastante atrasadas. Mas, podemos também dizer que até algumas décadas atrás, em que todos os países do continente africano eram colônias, interessava bastante aos seus colonizadores que este povo permanecesse no atraso.
Empresários e governos de diversos paises, sabedores do costume das tribos de guerrear por qualquer motivo, oferecem armas para os dois lados, estimulando-lhes o espírito bélico e de destruição, de maneira a travar o desenvolvimento e acelerar o número de mortos, para posteriormente, serem reconhecidos como “protetores” do lado vencedor e mais poderoso.
Isto, sem contar que os rios estão completamente poluídos e que a maioria da população africana nem acesso à água potável tem e até para lavar roupa tem que se submeter diariamente a longas filas para encher seus baldes com um pouco da mais valiosa fonte natural: a água.
Como aquele barbantinho queimando que rondava aqueles arquivos, toda esta manobra sutilmente colocada em prática há décadas vem corroendo e destruindo passo a passo a população dos paises africanos, obedecendo a um cronograma detalhadamente estabelecido, até atingir o objetivo principal do projeto, de que não reste mais nenhum ser africano sobre aquelas terras valiosíssimas.
Quem sabe, logo mais, com ares de “defensores da democracia” estes silenciosos destruidores possam enfim, tomar posse das riquezas deste continente, sem serem vistos como invasores, colonialistas, exploradores e outras denominações menos politicamente corretas para os tempos de hoje.
Quando olhamos com mais atenção para fatos como estes, nos damos conta do que vem ocorrendo no Brasil, em que nossas fontes naturais de riqueza como as florestas tropicais, as fontes de água e uma infinidade de outras riquezas tem sido transferidas para mãos estrangeiras e/ou destruídas, é possível observarmos aqui também uma estratégia silenciosamente colocada em prática de lentamente tomar posse de bens primordiais para a vida e, como você sabe, na nossa cultura, quem tem a riqueza detém o poder.
Pense nisto...

Lúcia M.

terça-feira, 1 de março de 2011

Nossa imagem divina

Nós, nossos pais, nossos avós, nossos bisavós e assim por diante, fomos desde tenra idade levados a acreditar que acima de nós, lá longe, bem lá em cima, existe um deus (sexo masculino) que nos protege e ao mesmo tempo nos julga o tempo todo.
E esse deus, sem maiores motivações em sua vida, sem ter muito o que fazer, uma vez criado o mundo em todos os detalhes assim como todos os seres habitantes deste mundo, considera sua obra plenamente completa e encerrada. Então, lá de cima, sentado em seu trono, passa seus dias supervisionando o funcionamento de sua criação enquanto asculta nossos sentires, nossos pensamentos e testemunha todos os nossos atos.
De acordo com sua avaliação somos considerados “bons” ou “maus”, merecedores de suas bênçãos ou, ao contrário, candidatos a receber castigos em diferentes intensidades e extensão.
Então, todos nós que aqui estamos para aprender, para melhorar a cada dia e para ampliarmos nossa própria luz, através de crenças baseadas na culpa e no medo, vamos sendo levados a acreditar que aqui viemos para sofrer, que o direito à felicidade é algo distante e praticamente inatingível diante das expectativas divinas.
Enfim, por séculos e séculos, toda a humanidade foi afetada por uma cultura baseada no princípio da existência de um deus autoritário, narcisista, um ditador, um “big brother” sempre atento, de olho em tudo o que fazemos, sentimos e pensamos. Este “king of the big brothers” (“rei dos grandes irmãos”) com aparência de humano idoso desempenha um importante papel sobre toda a humanidade, porque, se contrariado, pode num acesso de raiva, criar as circunstâncias de um terremoto, de furacões, de maremotos, de tempestades, etc.
Em muitas famílias, quando nasce uma criança com alguma deficiência física ou neurológica, logo o fato é atribuído a um castigo divino por alguma falta cometida pelos pais.
O medo é um verdadeiro assassino que mata nossa capacidade de visualizar nosso próprio progresso, nossas próprias capacidades expandidas, nossas próprias responsabilidades; é um portal aberto para a manipulação e para o controle externo.
É incrível como a partir desta crença nesta imagem divina, toda uma existência passou a viver imersa no mundo da dúvida, do medo, da insegurança, da falta de confiança em si própria, da doença, do sofrimento e da culpa e todas as criações mentais foram direcionadas e animadas por milhares de anos pela ignorância espiritual e psicológica.
Pensa comigo...
Se este é o ser que possibilitou nossa existência e que criou este mundão todo que nos cerca, como é possível que cultivemos o sentimento de auto-estima, se desde sempre estivemos nos sujeitando aos caprichos narcisistas de um criador prepotente?
Como é possível algum sistema político justo (entre outras características positivas hipotéticas) numa coletividade se a quase totalidade de seus habitantes foca sua vida na expectativa da aprovação divina, da aprovação paterna, ou do patrão, ou da sua família inteira, respirando o tempo todo medo e ansiedade?
De onde brotará energia suficiente para encher estas pessoas de alegria, de contentamento, de ânimo, de auto-estima, de harmonia interna e de paz genuína, quando sua energia esteve sugada durante todos os dias de sua vida por tantas forças sombrias?
Aquilo em que acreditamos amplia o que existe e quanto maior o sentimento, mais a ampliação. Quando toda a população sente da mesma maneira, uma crença poderosa e profundamente enraizada, como um véu, confunde a visão de toda uma existência.
O que até então ninguém havia contado para nós é que na verdade, cada um e todos nós somos muito mais do que pensávamos, somos seres de luz cósmica inteligente, mais ou menos como uma pilha que carrega energia em seu interior.
O que nós ainda não sabíamos com certeza, é que dentro de cada uma e de todas as células do nosso corpo há um ponto de luz e que portanto, em toda nossa estrutura existem bilhões de pontos de luz.
Aquele senhor que nos foi apresentado como sendo deus, aquele senhor idoso, de barbas, temperamental, sentado num trono, pode ter sido satisfatório para uma humanidade há muitos séculos atrás, mas, hoje, na Era de Ouro em que vivemos, em que a luz dentro da estrutura de cada célula nossa tem se intensificado, não há mais espaço para esta imagem.
O tal do deus é pura energia luminosa e não um juiz mandão e um pai malvado. Ele é a pura Luz. E nós trazemos, cada qual, um pouco desta luz dentro de nós.
Nossa missão aqui é expandir esta luz.
Portanto, não há mais tempo a perder, culpa e medo são fatores do passado.
Se você ainda não se acredita como sendo um ser de luz, tome ciência de que existem equipamentos, como por exemplo, a máquina Kirlian, que capta e traduz em imagens de energia luminosa a emanação de energia procedente de todo ser vivo, conhecida como bioenergia ou aura.
Somos LUZ e nascemos para brilhar como as estrelas que contemplamos no céu.
A humanidade somos nós – todos juntos.
Cabe a nós mudarmos a direção de nossos sentires.
É hora de fazermos a mudança.
Pense nisto...

Lúcia M.