domingo, 23 de outubro de 2011

2012 e o fim do mundo

Temos recebido muitas comunicações através de palestras e de livros relacionadas ao “Dezembro de 2012” como sendo “o fim do mundo”, provocando uma sensação de desorientação e de insegurança.
É fato que todas as mudanças previstas em relação à Terra e ao Universo como um todo têm se confirmado e a Terra tem se movimentado mais intensamente, produzindo mudanças geológicas e geográficas, fato reconhecido pela Ciência como parte de um processo cíclico de mudanças que ocorre a cada 26.000 anos, aproximadamente.
Mudanças também têm ocorrido com freqüência fora do nosso planeta Terra: os jornais nos mostram diariamente fenômenos cósmicos, explosões solares e a descoberta de novos corpos celestes, captados e registrados através de avançados recursos astronômicos.
Os sinais da mudança são a cada instante mais fortes e perceptíveis.
Por todo o nosso planetinha azul a cada semana cresce o número e a freqüência das manifestações das populações indignadas com as dificuldades que enfrentam para honrar seus compromissos, como peças do sistema.
Observa-se uma proliferação de templos religiosos de diferentes linhas ideológicas e crenças, cada qual tentando preencher a sua maneira o silêncio para tantas questões perdidas no ar, para tantos pontos de interrogação a rondar as mentes e as almas carentes daqueles que buscam respostas para questões ligadas a sua sobrevivência.
Por outro lado, a cada dia, mais pessoas se negam a fazer parte deste “rebanho”, classificando os inúmeros seguidores das diferentes seitas e religiões, como pessoas alienadas e fanáticas de todos os tipos.
Os contrastes se acentuam e saltam aos nossos olhos com total nitidez, revelando a fragilidade da Humanidade, como se nosso planeta fosse um lago e que de seu fundo emergisse todo lodo e toda lama decantados por tanto tempo, dando a impressão de que o caos se instaurou na Terra – pura conseqüência da movimentação geológica, geográfica e energética que estamos vivenciando.
Isto tudo, na verdade, é o reflexo dos sinais de saturação do velho e do anseio da vida por renovação.
E então, percebe-se que o “fim do mundo” representa o final da existência terrena baseada em valores completamente superados, significa que a Humanidade e todo o Universo carecem de renovação e por isto vivem hoje uma intensa modificação do padrão da energia que os movimenta.
Esta movimentação toda provoca o desmoronamento de uma cultura baseada apenas em conquistas materiais, em desrespeito ao semelhante, em desrespeito ao mundo que habitamos e aos seres que nos rodeiam, o desmoronamento de uma postura baseada na capacidade de ataque e de defesa, na busca de realizações que retratem a superioridade sobre o outro, um mundo de “faz de conta”, nada de verdade, tudo pela aparência, para impressionar apenas...
O desmoronamento deste mundo baseado em mentiras e em meras buscas de conquista de superioridade e de bens materiais aparece com toda a evidência e nos mostra que vivemos um momento de profundas mudanças, que este mundo que havíamos conhecido até agora está se modificando, dando lugar a outro.
Portanto, abandone a idéia de que o mundo vai acabar em pedaços ou em fogo e todos seremos transformados em brasa. Não é isso o que vai acontecer, mas sim, o fim de um ciclo em que o ser humano vai se perceber não mais apenas como um ser individual que tem que competir com os outros e vencer para sobreviver, mas, que vai passar a se perceber como parte de um todo, compartilhando, para que todos alcancem sua plenitude.

Lúcia M.