segunda-feira, 14 de maio de 2012

O modelo sumiu...

O mundo tem mudado rápida e profundamente.
A cada sol que nos desperta com seu “Bom dia!” recebemos novas energias a nos impulsionar a seguir adiante em busca de novas respostas para nossas questões pessoais.
Não há mais como “jogar para debaixo do tapete” as questões que interferem no nosso livre pulsar.
Também não temos mais conseguido encontrar respostas para nossas interrogações nos modelos que conhecemos.
A cada dia que nasce temos sido levados a nos tornar os arqueólogos de nós mesmos, buscando dentro de cada um os registros que compõem a própria história e as respostas para nossas questões pessoais.
Tudo o que compõe o Universo, incluindo cada um de nós, traz uma impressão eletromagnética, como uma impressão digital, que identifica nossa energia – única e intransferível.
Somos constituídos de trilhões de células, de sistemas reguladores dos órgãos, de glândulas e seus hormônios, de neurônios – que acendem e apagam suas luzinhas, sustentando o funcionamento de nosso cérebro, de nosso sistema nervoso, de nossos sistema motor, etc. Cada pedacinho deste conjunto, que reconhecemos como nosso corpo, reflete nossa energia, que é única e que nos representa.
... Ainda me lembro quando os médicos utilizavam um aparelhinho chamado “Bip” na cintura, que possibilitava serem localizados rapidamente. Hoje este equipamento seria classificado como um objeto jurássico.
Hoje um computadorzinho, que cabe na palma da mão, pode funcionar como uma câmera filmadora, como uma máquina fotográfica, como um aparelho de som e de TV, como um telefone, como um receptor e transmissor de mensagens, de dados e de imagens, como um orientador geográfico (GPS) , como um tabuleiro de jogo, como um arquivo de documentos e fotos, etc.
A ciência hoje nos oferece uma enorme gama de possibilidades incontáveis, inimagináveis a poucas décadas atrás, como a inseminação artificial, o transplante de medula óssea e inúmeras soluções para diferentes questões em todos os setores da vida.
Tudo isto para que possamos dispor de mais recursos para uma boa saúde e para que possamos dispor de mais tempo para nos aprofundarmos em nosso mergulho interior, para expandirmos nossa comunicação interpessoal, para que possamos ampliar nosso conhecimento e para que possamos adquirir sabedoria de forma mais acessível.
Isto tudo nos leva a ampliar nossa compreensão sobre questões que permeiam nossa vida e a do outro, a ampliar nossa aceitação diante das diferenças, a ampliar nossa compaixão pelo sofrimento alheio, a aprofundar a sensação de fazermos parte de um todo maior, de pertencermos a um universo global.
E assim, a Humanidade vai sendo levada a caminhar em direção a uma existência sem "máscaras", sem segregação de qualquer espécie, sem fronteiras, sem limites.
As novas crianças tem chegado prontas para este novo mundo que começa a se delinear. Altamente sensíveis, criativas, conseguem externar seus sentimentos com uma espantosa precisão e tem nos surpreendido com seus inúmeros atributos todos surpreendentes.
Elas serão os adultos de amanhã; a elas caberá desbravar novos caminhos; para isto já vieram instrumentalizadas, prontas.
Agora, depende de nós como iremos orientá-las, como iremos lhes dedicar nosso afeto, carinho e atenção, nossa compreensão, nossa paciência e boa vontade.
Cabe a nós definir como iremos lhes dedicar nosso lado mais mágico, mais lúdico, nosso lado criança também, pois, estas crianças aqui já estão, para nos ajudar a ultrapassar esta fase de profundas mudanças - com sua sabedoria, sua sensibilidade, sua inteligência espantosa e sua excepcional capacidade de amar.
Pense nisto...
Um abraço amigo

Lúcia M.

Resposta ao Tempo

Quero compartilhar aqui com você esta letra desta música cantada pela Nana Caymmi, música linda, por sinal. Considero a letra desta música, cuja autoria desconheço, uma poesia e tanto. Aprecie!

Batidas na porta da frente, é o tempo

Eu bebo um pouquinho pra ter argumento

Mas, fico sem jeito, calado, ele ri

Ele zomba do quanto eu chorei

Porque sabe passar e eu não sei...

Um dia azul de verão, sinto o vento

Há folhas no meu coração, é o tempo

Recordo o amor que perdi, ele ri

Diz que somos iguais, se eu notei

Pois, não sabe “ficar” e eu também não sei...

E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos

Que amores terminam no escuro sozinhos.

Respondo que ele aprisiona, eu liberto

Que ele adormece as paixões, eu desperto

E o tempo se rói com inveja de mim

Me vigia querendo aprender

Como eu morro de amor para tentar reviver

No fundo é uma eterna criança

que não soube amadurecer

Eu posso, ele não vai poder me esquecer

No fundo ele é uma eterna criança

Que não soube amadurecer

Eu posso, ele não vai poder me esquecer...

Lúcia M.