sexta-feira, 13 de julho de 2012

Crenças

Estamos vivendo um momento em que podemos ter acesso a qualquer tipo de informação sem nem mesmo sair de casa, através da mídia e da Internet.
Esta é uma época em que procuramos lá atrás na nossa história fatos que testemunhamos e que fizeram parte do nosso dia-a-dia para nos inspirar para tomarmos decisões, muitas vezes, sem encontrar respostas que nos satisfaçam.
Vivemos em uma época de falência dos costumes adquiridos em função do ganho material, do lucro e da exploração.
Até o Cosmo tem nos mostrado o quanto tem se modificado, nos sinalizado que estamos vivendo um momento de grandes mudanças e através de avançadas tecnologias nos é possível constatar até a existência de outras galáxias e planetas e tomamos conhecimento inclusive da existência de outros planetas habitáveis.
É um tempo de grandes mudanças, de alargamento dos horizontes e a Internet tem cooperado fortemente para isto.
Foram muitos séculos de crença no conceito de que quando acontecia algo que considerávamos desagradável na nossa vida era com certeza porque Deus estava nos castigando. E por conta desta crença, na seqüência do ato, já nos encolhíamos nos sentindo culpados diante de Deus.
Assim, ao longo de séculos, fomos sendo dirigidos silenciosamente para o cultivo da baixa-estima e do eterno sentimento de temor a Deus (temor?) e de eterna dívida.
Antes, fomos levados a acreditar que era preciso um intermediário para entrarmos em comunicação com o nosso Ser Superior e que precisávamos de sua anuência para agirmos desta ou daquela maneira.
Hoje, finalmente estamos na Era em que sabemos que aquele nosso Deus não está lá longe e que também não está disponível para ficar o tempo todo tomando conta de nossas ações e de nossas reações e ficar anotando tudo como se fosse numa caderneta escolar.
Hoje entendemos que cada um de nós consegue perceber a cada dia mais um pouco além do que enxergava ontem e sabemos que podemos contar com a capacidade humana de evoluir e de crescer, de maneira que a cada experiência consegue ampliar sua própria visão e sensibilidade em relação aos próprios sentimentos e aos fatos.
Hoje resgatamos a certeza de que os deuses das nossas vidas somos nós mesmos e que nossa própria consciência é a balança da justiça.
Sabemos hoje que no conjunto da espécie humana estas mudanças dão origem a novas crenças, produzindo uma nova cultura atuando sobre o coletivo.
Estas mudanças, que vão acontecendo com cada um de nós, vão sendo registradas como uma tatuagem em nosso próprio DNA, consagrando esse tempo na história e na evolução da Humanidade.
De tempos em tempos são enviados para nosso meio pessoas que denominamos de "geniais", com o compromisso de alavancar a Humanidade através de suas novas idéias.
Na verdade, o que os faz serem vistos como geniais é a sua capacidade e sensibilidade de penetrar nos "mistérios" da Vida, decodificando as Leis que regem o Universo e traduzindo-as em idéias, em inventos úteis para a Humanidade, em obras de arte e da música além de outras expressões, perpetuando-se na história do desenvolvimento humano.
Estes seres geniais conseguem movimentar as cabeças e os sentimentos das pessoas a partir de suas descobertas, mas, muitas vezes, à custa de muita incompreensão e de muita injustiça por parte da sociedade, sendo que muitas vezes suas idéias só serão compreendidas e aceitas muitos anos ou às vezes até séculos depois.
Um exemplo muito significativo disto foi Galileu, que em 1611 conseguiu separar o mundo da ciência do mundo da magia e a partir de suas pesquisas e estudos acerca do Universo, provou que a Terra não era o centro do Universo e que girava em torno do Sol, contrariando os conceitos vigentes.
Obteve como resposta a esta sua afirmação a sentença de prisão perpétua por ordem da Igreja Católica através da Inquisição.
Somente 500 anos depois é que a Igreja Católica, através do Papa, reconheceu publicamente a injustiça que cometera absolvendo então Galileu de sua "falta"(?).
Ficou registrada a frase célebre proferida por Galileu: - " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".
Podemos construir ou assimilar crenças que limitam nossa atuação e nosso senso de poder pessoal, como podemos desconstruí-las ou não agregá-las ao nosso conjunto de crenças e é a nossa sensibilidade que nos sinaliza quando alguma crença se encontra em descompasso com as leis naturais da Vida e do Universo.
A cada crença limitante que conseguimos eliminar, é como se desamarrássemos os cordões que pesavam em nossas pernas, dificultando nosso caminhar.
A cada crença limitante que conseguimos eliminar de nossa alma e de nossa cabeça, nos sentimos mais libertos, mais leves e mais disponíveis para tudo de bom que a vida nos reserva e passamos a trilhar nosso caminho de maneira muito mais descontraída e lúdica, em sintonia com o Universo.
É como uma capa que nos cobre, que vai se tornando mais leve e mais diáfana, nos tornando livres para nos movimentarmos.
Como imãs, somos um pacote de energias eletromagnéticas e como energia gera energia, enquanto vamos alargando nossas fronteiras da percepção vamos intensificando a energia que produzimos atraindo mais e mais desta mesma energia, num movimento constante.
Este efeito se multiplicando por muitos e muitos seres humanos vai alterando a energia da Terra enquanto planeta e enquanto nossa Mãe, que nos sustenta.
Assim, vamos abrindo caminho para a tão falada “Nova Era”, a “Era do Ouro”, nos preparando para nos tornarmos seres de quinta Dimensão, para seres de uma Era em que a única crença a orientar o comportamento da Humanidade será a crença na força do Amor.

Lúcia M.