quinta-feira, 27 de março de 2014

Um novo mundo nos aguarda



Quando a gente tenta entender os fatos que ocorrem aos montes ao nosso redor e no mundo todo é possível perceber o quanto os sistemas políticos, religiosos e econômicos, que têm representado o alicerce das sociedades desde tempos muito longínquos, estão agonizando e se esgotando por si só.
Porque a Humanidade evoluiu muito nos últimos séculos, estamos vivendo um momento histórico em que não nos sentimos confortáveis e confiáveis sob o regime chamado “democrático” e sua organização hierárquica baseada na identificação de interesses econômicos, na exploração do trabalho da população para suas realizações (nem sempre em benefício da comunidade) e no estado de defesa/ataque o tempo todo ou sob um regime ditatorial com sua estrutura rígida, suas imposições  e desmandos, desrespeitando e atropelando os direitos individuais de todos os seus cidadãos.
Já ficou para muito lá atrás o tempo em que a população submissa reverenciava sem questionamento seus reis e lhe servia orgulhosa de sua fidelidade, na crença de que eram os representantes da vontade de Deus na Terra.
A Humanidade evoluiu, sua genética é outra, sua inteligência se desenvolveu, especialmente nos últimos 40 anos, entre outras coisas com o impulso da criação da Internet, que a leva para um universo de conhecimento em segundos a partir de apenas alguns toques com as pontas de nossos dedos. 
No mundo todo as pessoas tem manifestado a sua insatisfação diante da busca por soluções para velhas questões, expondo a sua Indignação e o vão que se instalou entre os seus anseios e o que têm vivido.
Parece que estamos testemunhando uma situação, em relação à organização social, em que o modelo a ser seguido baseado em hierarquias monárquicas, em hierarquias políticas, em hierarquias religiosas, após muitos séculos e talvez até milênios, tenha se esgotado, perdido a sua força, seu brilho, seu pulsar.
Contudo, como ainda há aqueles que se alimentam dos vícios destes sistemas, desesperadamente tentam perpetuar seus valores baseados simplesmente em riqueza material, como se fosse a única verdade possível, usando a força da coerção econômica e a violência para isto.
Estamos entrando em uma era em que o espírito de colaboração e de participação segundo o talento de cada um será a base da vida social, em que o ser humano será valorizado por suas qualidades, mesmo que estas não o levem necessariamente a se tornar um homem rico; não mais organizações sociais baseadas numa hierarquia política, um modelo que não é nem o nosso já velho e conhecido falido capitalismo e muito menos o comunismo com suas injustiças e repressões, mas, um modelo que, na verdade, aproxima-se um pouco do socialismo.
O que a Humanidade hoje aspira, mesmo sem conseguir definir com total clareza seu anseio, é algo como sugeriu no século XIX um filósofo político russo, que viveu entre 1814 a 1876, chamado Mikhail Bakunin, que se tornou famoso pelas suas idéias libertadoras, em que propunha uma sociedade organizada baseada nos talentos de cada um e na responsabilidade igualitária de todos pelo progresso e pela harmonia social, uma idéia que ficou conhecida como “Anarquismo”.
Bakunin estava muito à frente de sua época e suas idéias anarquistas foram propositalmente levadas a cair por terra, sendo inclusive o termo “anarquismo” confundido com bagunça social.
Já se sente fortemente os ares deste novo caminho social, neste momento em que a Internet promove laços afetivos e de relacionamentos que trazem consigo a percepção de que somos todos muito parecidos, quando nos reconhecemos como simples seres humanos, sem fronteiras de idioma, de classe social e de costumes, mas, como seres com idéias e sentimentos semelhantes.
No Brasil, várias pessoas, que tiveram a oportunidade de visitar planetas mais evoluidos, relataram suas impressões em seus livros, e podemos constatar que o sistema social e político nestes planetas se encontra muito próximo ao que sugeriu Bakunin no século XIX, com sua teoria do “Anarquismo”. A cooperação e a solidariedade são as palavras-chave para o progresso e a paz nestas comunidades e não existe a menor possibilidade do exercício da pressão social, ameaçando e inibindo a espontaneidade de cada um de seus habitantes, independente da idade.
Um destes relatos muito interessante foi escrito por J.A. Dal Col , num e-book chamado “Arret”, que você pode ler clicando aqui.
É bonito, é inspirador, é o caminho que trilharemos logo mais e que preencherá todos os anseios da nova Humanidade, pode acreditar.
Uma boa viagem.

Namastê

Lúcia M

sexta-feira, 21 de março de 2014

Abundância em nossa vida

Quando conseguimos nos desligar das questões rotineiras e das questões financeiras que nos roubam a energia e quando conseguimos nos desvincular das preocupações e desejos de manter sob controle alguma situação da vida, conseguimos liberar nossa mente para que possa penetrar no âmbito da criação.
Quando alcançamos este nível, alcançamos também a abundância do Universo, algo que está a nossa disposição, bastando que nos desliguemos de nossos apegos, de nossas amarras, conduzindo nossos pensamentos para um nível distante do material e do cotidiano.
Nossa consciência se amplia muito quando conseguimos olhar com novas lentes para aquilo que ainda ontem representava um trauma ou um motivo de desespero, de angústia, de mágoa, tirando o peso que era refletido sempre que pensávamos no assunto ou na pessoa, aliviando nossa alma e nossa mente enfim.
Conseguimos expandir a nossa consciência e percepção quando rompemos a barreira que representam as crenças e os paradigmas consagrados que fomos incorporando a nossa vida como limites a serem respeitados.
Pensa comigo: quando queremos fazer uma obra, seja a criação de um filho, seja uma obra de construção civil, seja uma costura, seja uma obra de arte, ou algo que seja criado com objetivo e intenção bem definidos, o que nos estimula é o resultado e não o trabalho que dará. O item “trabalho” perde seu “peso” como algo sacrificante quando é transformado em um projeto onde serão definidos os passos para a realização daquela idéia inicial. E este projeto seguirá um roteiro voltado para o resultado que queremos obter.
Se pensarmos “pequeno”, colocando mil e um obstáculos para a realização daquela nossa idéia, o projeto jamais se concretizará.
Quando libertamos nosso pensamento e nossas idéias sem impor limites a elas  percebemos que existem sempre inúmeras possibilidades para sua concretização e quando necessário, motivados por aquela idéia, podemos ir atrás de adquirir mais conhecimento para sua realização.
Quando nosso pensamento está imerso naquilo que queremos realizar com definição, não há espaço para a sensação de impotência, pois sabemos no nosso mais intimo que a abundância é real e que está a nossa disposição no Universo. As chamadas “idéias geniais” surgem daí.
Todos nós somos acima de tudo seres magnéticos e como imãs atraímos aquilo que pensamos e somos atraídos pelas energias que nos rodeiam, num circuito que se retro alimenta.
Esta é a verdade que nos foi negada por séculos e que agora está sendo colocada ao nosso dispor: somos criadores e contamos com a abundância do Universo para realizarmos nossa criação e nossa realidade.
Está em nossas mão este poder.
Pense nisto.
Namastê

Lúcia M.

Mudanças

Quando a vemos uma criança de 3 anos desembaraçadamente manejando um “Tablet” com seus dedinhos, impossível não nos darmos conta do quanto o mundo tem mudado e como o que era vanguarda no século passado já se transformou rapidamente em “peça de museu”, para perpetuar sua lembrança.
Quando pensamos que a religião católica demite seus sacerdotes por atos de pedofilia, ficamos a pensar o que é que vai na cabeça de quem determina o que é ético e válido dentro de um grupo que se diz intermediário dos ensinamentos que Cristo nos legou em sua passagem por este planeta...
Porque, para servir a esta instituição religiosa é necessário e imprescindível que seus servidores eliminem de seu corpo, de seus pensamentos e de seu sistema endócrino qualquer tipo de impulso sexual (como se fosse um pecado inadmissível).
Então, a “santa” igreja exige uma conduta de forte repressão deste instinto básico e depois não sabe o que fazer quando a Natureza age com toda sua força indomável e aparecem os casos escabrosos de escândalos sexuais.
Algumas vezes ela os ignora, noutras os recrimina e em muitas delas, acaba assumindo uma dívida em somas altas de dinheiro para calar suas vítimas.
O que vivem seus servidores, o que sentem, como convivem com a castração de seus desejos e impulsos, não vem ao caso, afinal, estão todos ao seu dispor para servi-la e de preferência, sem questionamentos.
Para que a “santa” igreja não tenha que dividir seu patrimônio, nossos “irmãos em Cristo”, os sacerdotes, tem que se comportar como eunucos, assim como eram os guardas das princesas nos castelos medievais...afinal, um eunuco não representa ameaça a ninguém.
E pensar que são estes servidores reprimidos que celebrarão os rituais religiosos e que serão porta-vozes divinos diante de seus fiéis.
Fico aqui me perguntando quem é que é o mais necessitado de auxílio neste contexto...
Então, quando hoje penso em tudo isto, fico pasma, pois, fui criada sob a orientação religiosa desta instituição; coisas do século passado...
Por outro lado, a cada dia mais cresce o movimento justo e necessário contra a circuncisão das mulheres no mundo muçulmano, quando desde muito cedo lhes são retirado o clitóris para que jamais corram o risco de ter a lembrança do que seja a sensação do prazer sexual.
E me pego pensando: o que é mais humilhante e aviltante? Se a conduta da “santa” igreja ocidental com seus castrados servidores ou a cultura oriental muçulmana com suas meninas circuncidadas e me surpreendo com a inversão que representa diante de meus sentidos estes comportamentos completamente ultrapassados que ainda insistem em sobreviver neste mundo.
O fato é que as verdades estão subindo à tona, saindo dos esconderijos em porões subterrâneos para se mostrar na superfície e até a Natureza tem se empenhado neste sentido para nos ajudar.
A força das emanações eletromagnéticas produzidas a partir das tempestades solares e do cinturão de fótons tem nos afetado e muito para intensificar a mudança de nossa percepção. É a Natureza cooperando para nos ajudar a reconhecer aquilo que é mais verdadeiro em nós mesmos e no mundo que nos cerca, para que possamos efetuar a mudança a partir de nossa consciência.
Os véus da ilusão estão sendo levantados, para que cada um consiga buscar dentro de si a verdade mais profunda, o seu melhor, a sua linha direta com a Criação. 
O mundo está mudando e tudo o que está inserido nele também.
Estamos mudando e para melhor.
A Humanidade está mudando, que bom.
Pense nisto...

Namastê

Lucia M.