domingo, 6 de março de 2011

Um fiozinho de barbante queimando

Certa vez, como bibliotecária em São Paulo, fui trabalhar numa empresa que passava por uma necessidade premente de montar um sistema integrado para controle de documentação e de informação.
Estava ainda na fase inicial do projeto, no levantamento da situação. À parte situações vergonhosas que detectei relacionadas à corrupção e a roubos internos, enquanto lá permaneci, aconteceram várias tentativas de incêndio no “arquivo Central” da empresa.
Havia uma forte intenção de me envolver no incêndio, porque “forças ocultas” não estavam gostando nem um pouco de idéia de se implantar uma transparência de informações na empresa.
Então, durante 3 meses aconteceram 3 inícios de incêndio no “Arquivo Central”.
O método usado era de uma simplicidade banal: um longo barbante era desenrolado por entre as alas das prateleiras do arquivo Central. Seu trajeto terminava na porta de entrada do prédio. À noite o fogo era aceso na ponta do barbante – fim. Durante as horas da noite o barbante lentamente ia se incendiando sem deixar muito cheiro e pela manhã, uma parte do arquivo com seus documentos estaria em brasa.
Alguém abnegado, por 3 vezes tomou a iniciativa de molhar o barbante antes que tudo virasse chama.
Bem, nem preciso dizer que entendi perfeitamente a “mensagem” enviada. Depois de 6 meses de tentativas inglórias de executar o meu trabalho, me despedi solenemente da empresa e não soube que fim foi dada à proposta de trabalho nesta área.
Mas, tudo isto, para comentar com você algo que a cada dia se torna mais visível aos meus olhos.
A mais ou menos uns 30 anos, “forças ocultas” impedem os paises da África de viverem em paz e de se desenvolverem.
Se você olhar no mapa, vai entender que pela posição geográfica de muitos paises africanos e pela riqueza do solo em todo o continente, a África é como uma comida suculenta, cheirosa e especial para aqueles que tem fome...
Todos os paises africanos foram colônias de paises chamados de “primeiro mundo” por séculos seguidos e assim como ocorreu no Brasil, o objetivo dos exploradores era apenas retirar o máximo de riquezas possível, utilizando a mão de obra barata para o conforto e enriquecimento de seus compatriotas.
Hoje, diferentes políticos e empresários mundiais tem profundo interesse em eliminar ao máximo a população que caminha sobre estas terras valiosas.
Para atingir este objetivo, tem sido criadas em laboratórios epidemias e doenças que se alastram rapidamente e que consomem a vida e a saúde das populações africanas, como a AIDs, o vírus ebola, a malária, etc.
Como se não bastasse este método de acelerar a dizimação destes povos, a África é cheia de tribos que falam línguas diferentes e que alimentam um relacionamento de guerra interna pela conquista de qualquer coisa.
Podemos dizer que eles ainda se encontram moralmente e socialmente em condições bastante atrasadas. Mas, podemos também dizer que até algumas décadas atrás, em que todos os países do continente africano eram colônias, interessava bastante aos seus colonizadores que este povo permanecesse no atraso.
Empresários e governos de diversos paises, sabedores do costume das tribos de guerrear por qualquer motivo, oferecem armas para os dois lados, estimulando-lhes o espírito bélico e de destruição, de maneira a travar o desenvolvimento e acelerar o número de mortos, para posteriormente, serem reconhecidos como “protetores” do lado vencedor e mais poderoso.
Isto, sem contar que os rios estão completamente poluídos e que a maioria da população africana nem acesso à água potável tem e até para lavar roupa tem que se submeter diariamente a longas filas para encher seus baldes com um pouco da mais valiosa fonte natural: a água.
Como aquele barbantinho queimando que rondava aqueles arquivos, toda esta manobra sutilmente colocada em prática há décadas vem corroendo e destruindo passo a passo a população dos paises africanos, obedecendo a um cronograma detalhadamente estabelecido, até atingir o objetivo principal do projeto, de que não reste mais nenhum ser africano sobre aquelas terras valiosíssimas.
Quem sabe, logo mais, com ares de “defensores da democracia” estes silenciosos destruidores possam enfim, tomar posse das riquezas deste continente, sem serem vistos como invasores, colonialistas, exploradores e outras denominações menos politicamente corretas para os tempos de hoje.
Quando olhamos com mais atenção para fatos como estes, nos damos conta do que vem ocorrendo no Brasil, em que nossas fontes naturais de riqueza como as florestas tropicais, as fontes de água e uma infinidade de outras riquezas tem sido transferidas para mãos estrangeiras e/ou destruídas, é possível observarmos aqui também uma estratégia silenciosamente colocada em prática de lentamente tomar posse de bens primordiais para a vida e, como você sabe, na nossa cultura, quem tem a riqueza detém o poder.
Pense nisto...

Lúcia M.

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