sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Notícias Poéticas

Deixa eu compartilhar aqui com vocês uma poesia da minha cunhada dentista, Eliane, uma delícia de suavidade para descanso da nossa alma.

Notícias Poéticas- outubro de 2013

Na enverdescente paisagem, percorro  sorrindo os caminhos cotidianos
Bem regada, a terra abre-se fofa, cheia de desejo para a semente.
É tempo.
É ainda tempo de plantio.
Uma força indômita se anuncia pedindo ação.
Quase ouço o rumor da terra.
Os olhos enchem-se das cores das flores em profusão.
E o coração, este que tem sido submetido a duras provas , é todo gratidão.

Concorrência desleal

Irei , e você nem vai notar que eu fui
tão encantado está com a primavera
exuberante, despudorada e explícita
Cheia de aromas perturbadores
expõe  bagos ,
pistilos, corolas
Ai!
Derrama-se em flores
miúdas amarelas
plumadas ,roxas  e brancas
rosas que não se desgarram das copas
pois são falsas
enganosas folhas não mais verdes
Delírio de um Deus permissivo
e disposto à experimentações

E o vento, aquele que varre,
agora brisa conivente
flocando nuvens doiradas de poentes

Até o desacordo do temporal
faz parte da paisagem natural
Viragem cheia de  caprichos

Riscos de fogo no céu
lembrarão que nem tudo é festa
e as efusivas árvores tombarão ao chão
parte do estrago anunciado

Também isto é lição
Nada dura tempo demasiado
Tudo fenece quer se queira ou não

Mas eis que o sol nasce
 e de azuis se veste
A alma,
esta leviana,
esquece
e grávida de poesia
tece com beleza
um novo dia

Irei, e você nem vai notar que eu fui.

Se gostou, clique aqui para visitá-la em seu Blog.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O monstro que nos rouba o sono e a paz

Somos criadores e com nossa imaginação criamos “monstros” que vão tomando corpo, crescendo tanto em força como em poder, que começam a nos amedrontar sem que consigamos dominá-los, transformando-nos em seus escravos, tornando-nos submissos àquela criação que se tornou, com nossa autorização, maior e mais poderosa do que nós próprios.  .
Este monstro, que nos rouba a paz e nos perturba, é bastante conhecido nosso. Seu nome é “preocupação”.
Preocupação significa pré-ocupação  - antecipação da ação.
A questão relacionada à preocupação é que ela é sempre um grande estímulo para nossa imaginação e se andamos meio fracos em matéria de imaginação positiva, vamos criar e cultivar nosso monstro, detalhe por detalhe, a ponto dele quase nos devorar. .
E criamos um “monstro de estimação” toda vez que perdemos o sono e passamos a noite pensando em como saldar aquelas dívidas que contraímos sem chegar a qualquer conclusão...
Também geramos outro tipo de “monstro paralisante”, quando temos que nos submeter a algum exame requisitado pelo médico e já antecipamos, por nós mesmos, o resultado mostrando uma situação muito grave em termos de saúde e de vida. E, detalhe, na grande maioria das vezes, o exame nos conta que está tudo bem ou, no mínimo, que a situação não é tão alarmante e que perdemos noites de sono a toa...
E o que dizer das noites em claro, aguardando pelo retorno do filho ou da filha que saiu com os amigos, enquanto a cabeça vai criando mil e uma situações de risco e de perigo, todas sempre negativas, energias que vão preenchendo todo o ambiente, a ponto de quase conseguirmos “cortar com faca”, como se  diz... Na maioria das vezes, quando o filho ou a filha retornam para casa ficam perplexos ao se defrontar com a imagem daquele ser revelando que se  desgastou terrivelmente durante toda a noite, enquanto ele (ela) se divertia feliz e despreocupadamente com os amigos.
Por algum estranho motivo masoquista, somos nós mesmos os autores do “projeto monstro” que nos tira a respiração e nos conduz a um completo desassossego.
E nós nem nos lembramos de dedicar a mesma energia e atenção às projeções que envolvem um “final feliz”, uma realização satisfatória ou a sensação de gratificação pelos objetivos alcançados, por pura questão de hábito. 
Projetamos mentalmente e, no mesmo instante, os reflexos deste nosso pensamento já começam a atuar sobre nós, assim como também sobre o Universo, que capta aquela emissão de energia e a condensa, espelhando nossa criação em forma de fato concreto, com todas as cores e detalhes, de acordo com a nossa criação.   
A Ciência já comprovou, através de experimentos, que  pensamento é força magnética e que pode atravessar quilômetros para ir de encontro a outro de mesma freqüência de energia, o que.infelizmente, ainda não foi possível registrar através de imagens.
Mas, pense comigo, a maioria das pessoas não consegue enxergar as ondas mentais, assim como também não consegue enxergar o ar que respiramos, mas isto não quer dizer que não existam e que não estejam influenciando o tempo todo a nossa existência.  
E o que a Ciência já comprovou, através de experimentos, é que o pensamento é uma criação mental que já nasce cheia de uma carga magnética capaz de se condensar na atmosfera, influenciando toda uma comunidade, um grupo e muitas mentes individualmente.
Quando um grupo se propõe a projetar, todos ao mesmo tempo, uma cena de horror, este “pacote” de energia se condensará rapidamente e a resposta do Universo se traduzirá em fatos realmente negativos ao nosso redor e em nossa vida, por isto, avisa lá para o “Datena” da TV, pois, acho que ele ainda não sabe disto.
Para comprovar isto, em 1993, o físico quântico John Samuel Hagelin, diretor do “Movimento pela Meditação transcendental” propôs a 4.000 praticantes de “Meditação transcedental” de 50 paises ao redor do mundo, que pensassem, sentissem  e dirigissem  energias de Amor e de calma 2 vezes por dia durante 8 semanas, dirigindo aquela energia para a cidade de Washington, capital dos Estados Unidos. Ele escolheu os meses de Junho e de Julho para executar o experimento por serem tradicionalmente os meses de maior índice de criminalidade naquela cidade.
Seu objetivo era provar que o pensamento coletivo voltado para o amor altera a energia de uma coletividade. E conseguiu.
Segundo dados estatísticos do Departamento de Polícia, houve uma diminuição no índice de criminalidade na faixa de 23% durante os meses de Junho e Julho daquele ano em Washington D.C., voltando ao seu índice normal, que era altíssimo, após aqueles 2 meses.
Em 1994 John Hagelin recebeu o “Prêmio Nobel da Paz” por provar, através deste experimento, que é possível influenciar positivamente o comportamento de toda uma comunidade através do pensamento.   
Alguém já havia dito que “a preocupação é como uma cadeira de balanço, que .mantém você ocupado, porém não o leva a lugar nenhum".
Não existe fórmula para uma noite relaxante de sono; o que é possível é a atitude de estar atento ao tanto de energia positiva que criamos dentro de nosso corpo e em nossa mente e do quanto desta energia o Universo vai captar, para nos responder em forma de acontecimentos positivos.
Então, convido você a colocar mãos à obra e começar a matar todos os “monstros de estimação” e suas “crias”, para começar a dormir em paz e viver esta vida  com mais saúde, alegria e disposição.   
Namastê


Lúcia M. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Meu tipo inesquecível

Quando era criança existia uma revista mensal chamada “Seleções Rea-
der´s Digest”, que trazia artigos leves, crônicas, receitas, dicas de saúde e alimentação, aquele tipo de leitura bom para ser degustado depois de um almoço no domingo preguiçoso  numa rede, apenas divagando sem pressa e sem compromisso, uma leitura realmente digestiva, como o nome diz.
A sessão da revista que eu mais gostava chamava-se “Meu tipo inesquecível” e trazia histórias de pessoas inesquecíveis que marcaram a vida de alguém por suas peculiaridades.
Pois, há algum tempo atrás tive a oportunidade de capturar este título através de uma pessoa que era mesmo muito especial.
Seu nome era Alfredo, um dínamo de energia e muito falante. Ex-comandante de navios da Marinha do Brasil.
Vaidoso, se cuidava muito e cultivava sua boa aparência, afinal, era bonitão e as mulheres se encantavam com seus belos olhos azuis, com o seu charme e com a sua disposição para viver, viajar, dançar, namorar e imagino que deva ter sido daqueles marinheiros que deixam uma apaixonada em cada porto.
Era um homem livre por excelência, detestava receber ordens de quem quer que fosse ou de sentir que alguém ousasse pensar em controlar a sua vida. Pelo contrário; o que ele gostava era de dar ordens e de se sentir no comando.
Com 93 anos de idade e uma disposição excepcional para viver, Alfredo encontrava-se debilitado devido a problemas circulatórios, o que o impedia de fazer tantas viagens quando gostaria e de participar de tantos eventos quanto estivera acostumado em toda sua vida.
Sabíamos que se encontrava em plena convalescença após um longo processo de idas e vindas em hospitais por conta dos problemas circulatórios   então, fomos visitá-lo para usufruirmos um pouquinho da sua agradável companhia.
Lá chegando, logo encontramos no saguão do prédio um dos seus filhos acompanhado da esposa, que nos saldou alegremente, dizendo que o pai estava ansioso aguardando por nossa chegada.
Chegando em sua casa fomos logo vê-lo e cumprimentá-lo em seu quarto. Encontramos o Alfredo deitado, coberto até o pescoço, com uma carinha comovente. Assim que nos viu, abriu um sorriso, jogando a coberta longe e ...surpresa...ele já se encontrava impecavelmente vestido e arrumado para sair para almoçar conosco, faltando apenas calçar os sapatos.
Com ar de maroto, nos confidenciou que o filho era muito exigente com ele e com os cuidados para com a sua saúde e pensava estar controlando todos os seus passos, especialmente, quando se tratava de sair em viagem ou de participar de algum encontro social, que era justamente o que ele mais gostava de fazer na vida...
Como o filho estivera lá até aquele momento e acabara de fazer mil e uma recomendações em torno deste assunto, impondo inúmeras restrições, e como ele nos aguardava ansiosamente e havia programado almoçar conosco no restaurante de sua preferência, achou mais conveniente se fingir de muito doentinho, deitado sob as cobertas, embora pronto para o passeio...
E lá fomos nós, felizes e ele mais ainda, a um delicioso almoço na sua agradável companhia.
Morremos de rir e ficamos ainda mais encantados com a vitalidade, disposição e presença de espírito do Alfredo.
Alguns meses depois deste episódio, Alfredo veio a falecer durante uma viagem de navio pela Alemanha na companhia da sua dedicada e amorosa filha, sua fiel acompanhante nos últimos anos da sua vida.
Apesar de seu estado debilitado, passou para o outro plano, provavelmente,  como havia sempre sonhado em segredo: viajando a bordo de um navio em boa companhia e portanto, feliz.
Grande figura, Alfredo...um “tipo inesquecível”, um estímulo á vida!
Que se encontre banhado de luz onde estiver neste momento.
Namastê

Lúcia M.

 


Cinema com livros

Quero compartilhar aqui com você algo muito interessante e pitoresco que acontece logo aqui ao lado, na cidade de Campinas.
Dentro de um pequeno shopping center chamado “Shopping Prado” existe um cinema (cine Topázio) especializado em filmes europeus, o único deste gênero na cidade de Campinas, em que as salas de projeção raramente se encontram lotadas de gente. É lá que costumamos assistir a excelentes filmes europeus.
Como o cinema europeu não cultiva explosões, perseguições, tiroteios, assassinatos, análise do sangue, de ossos e de roupas pelo FBI e pela CIA,  não costuma também incluir em seus filmes personagens femininas vestidas com roupas de couro preto e cobertas de armamentos pesados e como os atores europeus são de uma naturalidade tal que dá até vontade da gente pedir desculpas por estar xeretando a sua intimidade sem pedir licença, os próprios filmes que são exibidos por si só selecionam o tipo de platéia que, em geral, gente que gosta também de ler.
Uma particularidade inédita caracteriza também este cinema: na ante-sala de projeção existem estantes cheias de livros para quem gosta de ler, com confortáveis poltronas revestidas em couro para quem quiser se sentar e ficar lendo um pouco antes de entrar no cinema propriamente.
A biblioteca é farta e de excelente nível, com acervo variado, inclusive com obras em outros idiomas.     
Pode-se ler lá e pode-se levar para casa sem o compromisso de ter que fazer um cadastro para isso. A pessoa se compromete a devolver o livro – e devolve. É sugerido que sejam feitas doações para a biblioteca. Assim, o acervo é constantemente enriquecido, sem desfalque, já que as pessoas doam em quantidade, sempre presenteando a biblioteca com aquele livro que já foi lido e que pode desocupar as estantes da sua casa.
É um tipo de proposta tão civilizada, que a gente se sente como se estivesse em algum país nórdico, Dinamarca, Suécia, tal a evolução de conceito e de comportamento do público.
Além disso, é uma iniciativa que nos estimula a pensarmos em possibilidades semelhantes em outras versões mais próximas do nosso cotidiano, talvez em relação à montar uma feira de troca de gibis ou de brinquedos para crianças, ou uma troca de bolsas e bijuterias para mulheres, ou de revistas de carro, de motos e de futebol para os homens.
Em São Paulo existe algo do gênero, então, fica aqui a idéia...vamos cozinhando-a até surgir uma aplicação bem prática para ela aqui na nossa região. 
Pense nisto você também.
Namastê


Lúcia M.   

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O côco e a pedra

Independente se acreditamos que só se vive uma vez ou não, quero comentar com você algo que anda rondando minha alma e minha cabeça ultimamente.
Como todos nós fomos educados e criados dentro de uma “ética” moral -religiosa que nos colocava o tempo todo sob a ameaça de sermos mandados para o “fogo do inferno” quando pecávamos ou causávamos algum mal a alguém, fomos crescendo sob um clima de terror representado por severos julgamentos, por acusações e por muita culpa  - sem a menor compaixão.
Assim, nossa ficha pessoal de transgressões foi se enchendo ao longo das décadas e o sentimento de culpa enchendo todos os espaços do nosso coração, nos levando a uma tendência à baixa-estima e à crítica severa a nós mesmos.
A grosso modo, éramos estimados e “amados”, desde que correspondêssemos á expectativa de que depois da nossa morte, seríamos aguardados às portas do Céu por São Pedro, que após consultar a nossa ficha das contravenções cometidas, seguida da realização de uma sucinta avaliação, nos receberia de braços abertos e seríamos então classificados como “merecedores do reino dos Céus e das bênçãos do Pai ”.
A conseqüência desta maneira de ver e de enxergar o outro, gerou profundas distorções na história da Humanidade, como o fato de que uma grande parcela da população mundial ainda aceita a “pena de morte” como algo adequado em uma sociedade ou como o fato da existência de guerras desumanas em profusão por todos os quatro cantos do mundo, ou ainda o fato das mulheres em alguns países do Oriente Médio e na Índia serem ainda consideradas impuras quando menstruam e outras inúmeras circunstâncias em que o ser humano, os animais, a Natureza como um todo, são tratados sem o devido respeito e consideração e como sendo merecedores de nossa crítica e condenação.
Crescemos sem saber que podemos “dar a volta por cima” e nos perdoar por faltas e deslizes que cometemos por inexperiência, imaturidade ou mesmo por pura ignorância.
Tais sentimentos, guardados nos porões de nossas entranhas nos fizeram reféns de nós próprios, gerando uma montanha de “pecados” que nos impediam de nos amarmos sem amarras e nos levava a agirmos da mesma maneira e com o mesmo rigor e desamor para com o próximo, fosse ele quem fosse: um familiar, um amigo, o vizinho, o colega, etc.
Hoje temos o privilégio de estarmos vivendo em uma época de total revisão de valores e de conceitos, derrubando velhos paradigmas para adentrarmos a um mundo que cultiva a paz.
Esta geração de crianças que está nascendo sabe disto e elas já chegaram plenamente preparadas para viver em tempos de paz e de compaixão – por si mesmas, pelos seus familiares, pelo seu próximo, pelos mares e rios, pelos animais, pelas aves e peixes, pelo planeta que habitam, etc, como muito bem explicitado neste filminho do “Youtube”:
Mas, nós, de outra geração, ainda temos uma longa caminhada para conseguir conquistar a paz dentro de nossos corações e mentes, partindo de uma nova postura de humildade, em que o nosso primeiro passo é o auto-perdão, a auto-compaixão. Os próximos passos nos levarão à plena auto-estima, o que não significa arrogância e vaidade, mas, amar-se de verdade.
Este é o momento para a mudança e exige de todos nós o exercício diário de uma revisão, de rompimento daqueles paradigmas que foram os responsáveis por arrastar toda a Humanidade para o estado de carência afetiva e de caos em que se encontra hoje.
A Teoria do Caos diz que quando uma borboleta bate suas asas no Oriente, sua ação provoca um furacão no Ocidente. Portanto, qualquer ação sempre produzirá uma reação, por mais insignificante que seja.
Embora possa parecer que vivemos uma situação sem saída em termos de conflitos e sentimentos negativos, podemos começar já a busca pela paz, começando por nós mesmos.
Podemos começar já uma profunda faxina em nossos porões pessoais, por mais doloridas que possam nos parecer as cenas que teremos que rever na nossa memória  para reavaliá-las sob nova ótica emocional. Pode ser que o processo seja dolorido, mas, é certo que nos conduzirá à paz íntima e ao surgimento de novos sentires a um até então desconhecido e enriquecedor sentimento de auto-estima e de gratidão.     
Enquanto uma parcela do todo que somos nós vive este processo, num ato de humildade e de amor a si próprio, uma nova energia reverbera no ar, refletindo um forte desejo de construir a paz, sem climas auto-punição, de terror e de castigo, sem vinganças, sem julgamentos, sem nos comportarmos como juizes rigorosos a nos condenar e a condenar quem quer que seja.
Uma nova freqüência de energia encherá a atmosfera tornando-a leve, colorida, como a alegria de uma criança que se sente segura e muito amada.
Um fato real ilustra com bastante clareza a dimensão deste processo, a seguir:  

Haviam 2 ilhas distantes uma da outra, ambas habitadas apenas por animais e especialmente, por macacos. Um belo dia, um macaco de uma das ilhas descobriu que batendo o côco em uma pedra conseguia abri-lo e saborear seu conteúdo e beber de sua água. Os outros macacos habitantes daquela ilha observaram aquele fato novo e fantástico. A partir daquele instante, todos os macacos daquela ilha passaram a agir da mesma maneira para abrir um côco e este fato passou a fazer parte do comportamento e do inconsciente coletivo daquela população. Algum tempo depois, na outra ilha distante, um macaco começou a abrir o côco batendo-o em uma pedra, repetindo o gesto dos macacos da primeira ilha, mesmo sem ter tido qualquer contacto com os primeiros. Após a incorporação do costume da segunda ilha, a técnica de abrir côco também passou a fazer parte do inconsciente coletivo da segunda ilha.
Esta história, que é real, nos demonstra que existe uma comunicação não-verbal, um processo de transmissão de conceitos abstratos, de idéias, de sentimentos e de atitudes, capaz de atravessar grandes distâncias dentro do globo terrestre a partir de uma comunidade e que se expande indefinidamente, moldando culturas, comportamentos e crenças.
Pense nisto e quebre o seu côco com uma pedra...
Façamos a nossa parte – pela paz.


Lúcia M.