É medo de não conseguir
alcançar o objetivo desejado...
É medo de perder o que já
conquistou...
É medo de ser rejeitado...
É medo de se contaminar...
É medo de ficar pobre...
É medo de engordar...
É medo de não ser
respeitado...
É medo de ficar doente...
É medo de ficar sozinho...
É medo de não conseguir
chegar lá...
É medo de envelhecer...
É medo do escuro....
Medo, medo, medo, medo...
Uáu! Quantos medos a nos consumirem!
Que energia é esta tão
paralisante, que faz com que sintamos que tudo o mais é grande e poderoso e só
nós é que somos pequenos, vulneráveis, incapazes, sem brilho e sem força?
Quando esta sensação se
apodera de nós, tudo o mais cresce e nós diminuímos, encolhemos e passamos a
nos ver como um pequeno inseto sendo esmagado por um gigante – pesado,
implacável e poderoso.
Quando o tal do medo chega e
nos pega de surpresa, meu Deus, que frio na barriga!...Até e respiração fica
ofegante, fica curtinha, isto sem contar com o que acontece quando ela nem consegue fluir
livremente - provoca vertigens, enjôos, desmaios... Ai, este medo danado.
Numa situação adversa,
quando sentimos medo, é como se fosse uma energia que toma conta de nosso ser
todo, nos envolvendo, nos consumindo, esgotando as nossas energias, nos
estressando completamente. A rota perfeita para um caminho de depressão, de
angústia, da culpa e da doença.
Lembra-se daquele filme “O
Segredo” ?
Pois é, o que ele se
esqueceu de nos mostrar é que quando acreditamos em nós, quando olhamos para
nós, enxergando nossas falhas e nossas qualidades, sabendo que é possível
diminuir o negativo em prol do positivo, ficamos de bem conosco e isto nos
enche de energia e de confiança em nós mesmos.
O que o filme se esqueceu de
nos contar é que esta é a chave para a paz interior e para as conquistas
pessoais – as duas, falhas e qualidades, são coisas que caminham juntas, lado a
lado.
Contrariando as velhas
lições do catecismo cristão, aqui estamos para sermos vitoriosos, para fazer
brilhar a nossa luz e aprendermos a viver harmoniosamente, apesar de todos os
fascínios, obstáculos e tentações que esta vida nos oferece diariamente. Não é
uma questão de estarmos aqui para sofremos, mas, ao contrário, para
conseguirmos conquistar a cada dia mais uma compreensão, uma paz interior, uma
harmonia pessoal, a ponto de optamos por não nos deixar envolver quando
percebemos que aquilo não nos fará bem.
Isto é, olharemos para o fato, ou para a pessoa, ou para aquela situação específica, como se estivéssemos sobrevoando a cena e enxergando-a tão de longe, tão pequena, a ponto de não nos atingir, sem o menor sentimento de atração e de ligação com aquilo (ou aquela pessoa) .
Isto é, olharemos para o fato, ou para a pessoa, ou para aquela situação específica, como se estivéssemos sobrevoando a cena e enxergando-a tão de longe, tão pequena, a ponto de não nos atingir, sem o menor sentimento de atração e de ligação com aquilo (ou aquela pessoa) .
Já imaginou que beleza o
mundo sem este componente do medo?
Já imaginou todos em paz
consigo mesmo?
Já imaginou que maravilha quando
todos se sentirem seguros e felizes ? Trapacear para que? Competir porque?
Já imaginou que estas
situações todas e muitas outras desaparecerão, pois, não mais se justificarão?
Já imaginou a música que irá
tocar no ar? Quanta energia boa a nos embalar?
Algum sábio, cujo nome não
me recordo agora, já havia dito: “Aquilo que não temo não me atinge, é como se não
existisse”.
Lúcia M.
Que muito bom,Lúcia! O medo é destruidor e o pior é que é como um surto , vem , indomável e quando olhamos friamente é infundado. Vigilância é a palavra. Beijo
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