quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Matemática em nova fórmula

Quero aqui compartilhar com você o que tenho aprendido a respeito de uma diferente e inusitada fórmula matemática.
Derivada do ato de doar, nesta fórmula a subtração se transforma em soma e a divisão se transforma em multiplicação.
É uma das Leis da Vida: quanto mais se “guarda”, mais se aprisiona a energia, que reprimida, vai se movimentando e se manifestando por onde é possível no corpo físico, se transmutando em dores, em sofrimento, em solidão... Como uma bomba potente retida em um pequeno compartimento, “de repente” explode de tanta energia concentrada guardada, não utilizada proveitosamente, desperdiçada enfim.
O mesquinho, escravo de sua própria insegurança, se esquece de que pode ter o divino direito a tudo o que desejar na vida apenas por força de suas atitudes e pensamentos e por desconhecimento disto fecha suas mãos e apenas acumula - movido pelo medo da falta.
Acumula, acumula, acumula, não trazendo o movimento, que gera a vida, limitando suas próprias oportunidades de expansão.
Por mais gordos que possamos ser, nosso próprio umbigo ainda assim sempre será pequeno para conter todas as ricas possibilidades que a vida nos oferece e que aguarda pacientemente a oportunidade de nos proporcionar.
Como água parada - sem oxigênio - o produto deste acúmulo vai se transformando e vai se tornando rançoso, criando um ambiente fértil para o surgimento de todo tipo de impurezas, de larvas, travando de maneira contundente o escoamento das nossas energias ...
Somos ricos e nem nos damos conta do quanto!...
Temos milhões de virtudes e de qualidades, mas, por influência dos “usos e costumes”, insistimos em enxergar em nós somente aquilo que incomoda e a alimentar o medo da carência.
Não se iluda, a atitude de doar reflete desapego e atrai a abundância.
Quando a gente se coloca em disponibilidade para doar, seja o que for, seja a quem for, reflete-se no ar uma ação de humanismo e nos leva - por aquele instante, por aquelas horas ou por meses ou anos - a trazer para junto de nós um pouco do mais profundo daquele ser que recebe nossa doação.
Quando assim o fazemos - com o coração - ampliamos nossa sensibilidade em relação ao que existe fora do nosso universo pessoal e assim vamos conseguindo transpor as fronteiras entre nós próprios e o outro, despertando para similaridades acima do aparente, algo sagrado, subliminar, mas, real e poderoso, gerando a troca que enriquece.
O ato de doar - quando envolve o coração - é expansivo, é multiplicador e é o melhor remédio contra a solidão e contra a depressão, alem de ser uma manifestação da nossa faceta divina.
Uma conexão é criada entre doador e receptor, que vai se intensificando ao longo deste exercício, ligando-os por laços invisíveis e fortes. Estes laços se solidificam através de uma força magnética, formando uma “grade” ao redor de cada um dos envolvidos e num efeito de reflexo multiplicador vai envolvendo a Terra toda enquanto nosso planeta; algo ainda não mensurável pela Ciência.
Recomendo a você, com quem compartilho minhas trilhas e minhas elocubrações, que fique atento às mensagens que a Vida constantemente nos envia.
O vento, este corriqueiro e discreto sopro sagrado, com a ajuda dos passarinhos, numa manifestação divina de doação, esparrama as sementes, limpa a atmosfera, remexe a terra e agita os mares para que a vida se manifeste e se multiplique infinitas vezes ao nosso redor, trazendo novas energias através deste movimento natural.

Lúcia M.

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