segunda-feira, 5 de agosto de 2013

...O olho do dono engorda o cavalo...

“O olho do dono engorda o cavalo”...
Sábio dito, porque sinaliza nas suas entrelinhas atitudes que modificam os acontecimentos da vida, como envolvimento, espírito de doação, benevolência, estimulação, etc.
Os cientistas, uns aqui, outros ali, em um laboratório em algum distante local do mundo, em suas pesquisas, têm constatado que pensamento é uma força além do que nós, seres humanos pensantes temos percebido.
Eles têm constatado que o olhar do observador somado aos seus pensamentos e raciocínios interferem no comportamento do que está sendo observado, a ponto de transformar um feixe de luz em partícula, isto é, em matéria.
Já está mais do que comprovado e é de domínio público que quando cuidamos de uma planta ou de uma flor e transmitimos a ela, através de nossa vibração e de nossa energia pessoal, nossa atenção carinhosa num instinto de doação, ela se desenvolve com mais vigor, mais intensidade e mais rapidamente do que outras que não recebem os mesmos cuidados.
O mesmo acontece com os bichos.
O mesmo acontece com o ser humano, seja este um bebê, uma criança ou um adulto, confirmando o dito popular de que é “ o olho do dono que engorda o cavalo”.
Foi o filósofo e matemático Descartes (que nasceu na França em 1596 e morreu na Suécia em 1650) que entre seus legados nos deixou uma célebre frase que de forma cartesiana resume um universo de conceitos e princípios que regem toda a vida existente: “Penso, logo existo”.
Isto é, o mundo tem o tamanho do meu pensamento. Penso “pequeno”, reduzo o tamanho de minhas possibilidades; penso “grande”, amplio minhas perspectivas e projetos.
Os cientistas envolvidos no “Projeto Genoma” (um projeto internacional que foi realizado por cientistas do mundo todo por 10 anos) conseguiu mapear toda a composição de nosso DNA (o genoma humano) e boquiabertos constataram que mais de 90% da composição dos nossos gens correspondem a um “espaço vazio” . 
E então, alguns cientistas, instigados  por essa hipótese, estão percorrendo  outros caminhos para sua observação e pesquisa e têm constatado que este enorme “espaço vazio” é um “espaço” pessoal, um depositário de nossos pensamentos e sentimentos mais íntimos, incluindo todas nossas crenças e vivências e que seu “conteúdo” é constantemente alterado apenas pela força eletromagnética de nosso pensamento e de nossa consciência pessoal.  
Isto é, conversar conosco mesmos e com todas as células do nosso corpo,
simplesmente, livremente, de coração aberto, sem a preocupação de que alguém poderia estar escutando o que dizemos, pode ser o grande
trampolim para que todo o conjunto de células que nos sustentam e que constantemente trabalham para nossa sobrevivência e nosso bem estar se alinhem em perfeita harmonia com nossa proposta para esta experiência de vida.
Este diálogo pessoal, íntimo, afetuoso e intransferível nos propicia uma afinação com a vibração de nossos mais amplos objetivos, nos auxilia a percebermos que viemos a este mundo com objetivos maiores do que a rotina diária como simples reprodutores de valores herdados e como consumidores e competidores simplesmente.
Esta interação, que se parece silenciosa, mas não é, antes de mais nada, é o que nos leva a apurar nossa sensibilidade em relação às reais necessidades de nosso ser, é o que nos leva a usarmos a criatividade em nossas atividades do dia-a-dia, é o que traz a clareza a nossos devaneios e é o que reforça a leveza no viver.
Parece que a vida então, nos responde com simpatia, com carinho, com atenção especial, abrindo as oportunidades para a ampliação de nossas capacidades, de nosso entendimento, de nosso desenvolvimento, proporcionando oportunidades para uma expansão ilimitada das possibilidades.
Pense nisto...

Lúcia M.

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